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Metas 2020 da Educação e Formação em Portugal

Portugal: menos Nem-Nem

O número de jovens que não estudam, nem trabalham – os Nem-Nem – tem vindo a baixar significativamente em Portugal. Em 2018, a taxa de abandono escolar precoce, indicador que mede a percentagem de jovens entre os 18 e os 24 anos que não terminaram o ensino secundário, baixou para 11,8%; e a taxa de jovens entre os 15 e os 34 anos não empregados baixou para 9,9%, segundo dados do INE. O Relatório Estado da Educação 2017, publicado pelo Conselho Nacional da Educação (CNE), já indicava que a percentagem de jovens entre os 15 e os 24 anos que não estudam nem trabalham inverteu a tendência de crescimento registada até 2013, e desceu para 9,3%, situando-se ligeiramente abaixo da média da União Europeia (10,9%). Entre os países da UE28, a Itália regista o valor mais elevado (20,1%) e a Holanda o mais baixo (4%).


Abandono Escolar Precoce abaixo de 10% até 2020

Portugal fez grandes progressos na última década, com uma descida notável da taxa de abandono precoce de 34,9% em 2008 para 11,8% em 2018. Em 2017, já tinha superado a meta 2020 entre as raparigas, com uma taxa de 9,7%, mas continuava acima da meta entre os rapazes, apesar de ter baixado de 41,4% para 15,3% no mesmo período. A taxa de abandono é muito mais elevada entre os cidadãos nascidos no estrangeiro, diferença que é, no entanto, em média, mais baixa do que no conjunto dos países da EU: em Portugal, 12,5% entre cidadãos nascidos na UE face a 13,9% entre cidadãos nascidos no estrangeiro; na União Europeia, 9,6% entre cidadãos nascidos na UE face a 19,4% entre cidadãos nascidos no estrangeiro.


Mais de 80% de jovens com ensino secundário e emprego

Com 80,7% dos jovens dos 20 aos 34 anos que concluíram um nível igual ou superior ao ensino secundário e encontraram emprego no espaço de 1 a 3 anos, Portugal supera ligeiramente a média Europeia de 80,2%; e está próximo da meta para 2020 de 82% no que respeita à taxa de emprego dos jovens recém-graduados dos 20 aos 34 anos. Neste grupo, Malta é o país com maior empregabilidade (94,5%) e a Grécia o que regista a taxa mais baixa (52%).


Mais de 40% de licenciados até 2020

As mulheres portuguesas ultrapassam já a meta 2020 no que respeita à formação superior da população adulta (33,5%), com 40,4% em 2017, enquanto que a taxa de licenciados entre os homens é de apenas 26,6%.


Mais oportunidades de emprego com o Ensino Superior

Em Portugal, como na União Europeia, a escolaridade continua a desempenhar um papel decisivo na empregabilidade. As oportunidades de emprego são maiores para aqueles que concluem o ensino superior (83,9%), comparativamente com os que concluem o ensino secundário geral (78,9%) ou profissionalizante (73,2%).









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