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Erasmus+, impulsiona a empregabilidade


O Evento Nacional de Lançamento do Programa Erasmus+ 2021|2027 ficou marcado por um profícuo partilhar de ideias e pela visão apresentada pelas tutelas em relação ao Programa Erasmus+ e o papel que este pode ter em Portugal, tendo em conta a importância da mobilidade para “alavancar a cidadania europeia” e o facto deste novo Erasmus+ estar a tornar-se cada vez mais abrangente e inclusivo.

Contudo a grande referência do evento foi a empregabilidade, apontada, pelos ministros da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, como uma das grandes vantagens dos programas de mobilidade europeia como o Erasmus+.

Tiago Brandão Rodrigues referiu que “É inegável que todo e qualquer cidadão europeu que tenha uma experiência de mobilidade aumenta automaticamente a sua capacidade de empregabilidade, mas também a sua consciência de ser europeu”.

Também o orçamento reforçado, de mais de 26 mil milhões de euros, foi enaltecido pelo ministro da educação contudo o mesmo referiu que "nem tudo é sobre dinheiro”, mas para que um programa deste tipo de mobilidade “seja verdadeiramente inclusivo” será necessário “dotar as pessoas com meios para poderem ir”, principalmente “aquelas com mais vulnerabilidade económica e social”.

“Se pensarmos numa família que coloca, já com dificuldades, os seus filhos a estudar num Instituto Politécnico ou Escola Profissional na capital de distrito ou mais longe, é muito difícil pensar como se pode sonhar e ter o arrojo de ir para uma qualquer capital da Europa. Por isso, a questão do dinheiro não é assim tão periférica e a grande vontade da Comissão Europeia é fazer com que o programa seja verdadeiramente inclusivo”, exemplificou Tiago Brandão Rodrigues.

Manuel Heitor, responsável pela pasta do Ensino Superior, em sintonia com o seu homólogo da Educação, reforçou algumas das ideias, apontou alguns caminhos e metas para o Programa e para a própria Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, mas fez questão de salientar mais uma vez a “questão da empregabilidade” dizendo, “Não é por acaso que aqueles que têm Erasmus têm estatísticas mais favoráveis [na empregabilidade]. Porque o Erasmus cria um conjunto de competências, que na gíria se chamam de ‘soft skills’, de resiliência e adaptação a diferentes realidades que são, hoje, críticas para muitas condições de empregabilidade".

O ministro não teve dúvidas em considerar que “cada vez mais” os empregadores “públicos e privados” valorizam “a condição Erasmus” dos candidatos aos postos de trabalho.

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